terça-feira, 8 de outubro de 2019

MÃO-DE-VACA

Sobe. Upa. Arriba. Que é tempo de pôr a cafeteira ao lume, ouvir o gás saindo corado de azul ó Celeste. Aguentar um pouco que remédio. Rodar o botão para a direita, fechando depois a alimentação combustível. Deixarmo-nos disto de andarmos curvos, hipotéticos. 
























Chegar a tempo de ouvir a cigana dizer de viva voz que, não fosse o luto de obriga e era vê-la à moda como as outras de transparências. Dois quilos de bananas a um euro e apetece pegar-lhes antes que apodreçam. 


























O bálsamo de uma boa hora metido na psicoterapia a custo zero no posto médico da zona atingida – a lágrima e o riso juntos, de mãos dadas, na apresentação da família ao técnico de saúde. Somos todos um pequeno milagre, na opinião dele claro.


























Um máximo enquanto há, ainda presente o discurso do moleiro acerca do excessivo assoreamento da caldeira desligada até sempre do sobe e desce minguante das águas arrebentando para ali, janelas a dar para os flamingos escrevendo a vermelho sobre nós. 

























É conversa o que queres? Muleta que te aguente até vir a noite ou passar bem? Folheada a morcegos? Esquece lá isso e não me dês troco, junta-o a outro tanto e compra um mimo para ti. Não o gastes em tinta, nem pensar nisso é bom. Às urtigas e ratos, temas livres de penicilina. Isso sim. 


























Refugados consoantes, um abraço aos quadrados. 





























Queres beber pelo copo ou pela garrafa serve? É o Alfredo que manda perguntar. Sabes quem é sim, o da Joana. Uma espécie daquelas, tipo sidecar. Já lá vou tem calma, aguenta os cavalos. Gosto de começar por ali sem importância, e acabar aqui connosco. O contrário serviria certo, também, não estivesse já muito batido. Dá cá um bacalhau. 
























Hoje é dia de praça? De enterros? Guio-me, ouve bem isto, pelos pregões das ciganas sempre com uma palavra a dizer um destino ou umas cuecas lavadas aqui para o menino. É só um sábado. Ao domingo varias da cabeça, à segunda descansas. Lava as mãos antes de me usares.

























Um pires de tremoço ó larilas, um gandulo cobiçando a biela ao motor do do lado. Banha da cobra e cadernos pautados pelo silêncio entre as partes. E esperando a volta do correio com uma palavrinha tua que não há maneira de vir. 


























«Mãe! Mãe!», chamo por ela bem alto, depois do pano escuro lá atrás. Hoje está calor, parece. É um sonho, não é? Parece que a ouço dizer para não me esquecer, uma vez por semana, que o jantar é às vinte certas. A quantas andas? A quantos é que está? Duas mãos às riscas, sobre a mesa. A garrafa de água, dentro do saco do pão. 
























A porta da rua bate, lá em baixo. Pela força, é o vizinho do primeiro que está com ela. O dialecto da ânsia em privado entende-se, mais ou menos. Senta-te onde quiseres. Vais pagar para ver, ou passas? Vá lá ver que não temos muito tempo.


























Escorre-se o vidro da boca para um balde. É o Gregário. Canta-lhe das boas que o gajo está de férias dele, deve estar deve. Volta atrás dá meia volta. O que querias dizer ali na primeira frase? Nada, quem se afoga e não só. Deixa assim é melhor, ouve o que te digo. Se te pões a fazer perguntas, é pior. 

























Põe os ovos todos no mesmo cesto, não te arrelies. Deixa ver, combinamos outra coisa para outro dia. Valha-nos Deus e o pagode. Uma ratazana passeia as peneiras da doença transmissível, roçando o mais fraco dos calcanhares. 


























Está a dar o jogo, e o locutor marca golos e mais golos de boca. O carro do lixo levado da breca agarrado pelo mariquinhas da tasca do João de Deus vai de passear até ao fundo da rua. Traz ele dinheiro a cair-lhe dos bolsos que categoria, chega e sobra para alimentar algumas bocas. Alfinetadas azuis, bebés. 

























O transporte público passa a horas, vai um preto ao volante. A garganta, seca. Três madames, Pietà Pietà pitucha, a três t-shirts de ananases, escolhem o maior gelado que podem chupar. Têm tempo, à tarde. Outros me perguntam, interrompendo-me a prosa, para que lado fica o parque urbano. Não são daqui. Digo que não sei, e não sei mesmo.
























Há uma bandeira de Portugal, exposta e configurada à acção do vento. Há uma bandeira, senhores, ruça, de Portugal. Não há é lugar no mundo para este país, pachorra. Quer mais mostarda, o menino, não é? 

























É manhã até ao meio-dia, sabemos, é música de cortar a relva. Barbeia-se o quarteirão aos contribuintes. Faço ao metro dou preço para grandes quantidades. Não dizes nada? Psiu.



























O feitio é mau? Chumbe-se, a geometria descritiva. O que se disse é feio? Aprove-se, a semiótica. Queres é conversa. Faça-se a greve faça-se, à livre circulação de bens e pessoas às correntes de ar, dizem os pintores vermelhos como um tomate empanturrados de diluente. Não dizem coisa com coisa? Urano, propano. Quem sabe? Vira o disco e toca o mesmo. 
























Erva Princípe, erva Luísa – fazem uma casa, os seus túmulos. Às cinco mais coisa menos coisa, serve-se o chá. Assim vais tu?  




























Problemas têm os outros, está tudo bem por aqui mais quisto menos quisto. Os filhos, esses, bastam-se a si até vir a polícia. A mulher vai abrindo o olho, cai da cama aos meus pés nos seus melhores dias, ao domingo nem sempre encomenda a alma ao menino. Cais levantas sempre assim não é pateta, um sorriso desenhado a Serenal e muitas ideias para se ir matando aos poucos. Valha-nos a Virgem.  






















A torrada é untada dos dois lados com o veneno das vespas. As dioptrias, corrigidas no plasma de parede a parede. Alô Portugal? 



























Que tenho eu a ver com tudo isto? Nada, nada. Estou-me cagando, assobiando para o lado. Ela cisma em ter cão em casa, brilhante. Nunca tal me passou pela cabeça. Enfim, é deixá-la. Desconseguiu, e é tudo o que se sabe. Nem tudo tem arranjo, e a morte ainda é o melhor que nos pode acontecer se não demorar por aí além. 
























Largo bocejo. Não a quero ter só por ter, à razão. Depois apitem, a dizer se assim foi ou não foi. Assunto chato, já os sinto impacientes. É e não é, podemos dizê-lo. Ambientes de cortar à faca quem não os tem? Era aí onde eu queria chegar, faço e aconteço. Um céu de arromba, azul variz.

























Hoje é dia de ensaio geral na associação e não te ensaias nada em lhe dar um enxerto para o caminho. Ameaçámos dar, pensámos nisso. Deixem-na ir, que vá pela sombra. A cremalheira é para partir, tu partes. Voltas pelo perdão? Não foi isso que combinámos, que descaso. 

























Cheiro a peixe, peixe, peixe. Não podemos com isto. Subir descer subir descer. Eu ia ontem, amanhã também não dá. Vais começar-me a arrumar os cantos e os demais. Eu disse à menina eu bem lhe disse, entre um programa e outro da máquina de lavar a roupa. Dava a volta ao miolo. Fique tranquila não se preocupe. Perde-se o quê? Já sei, já sei. Veio com ela fisgada, foi de mansinho.























Um grupo de cordas é o que voçês são? Escuta. E depois não queres que eu fale? Um instante, é o que pedes? Apanhei-te. A distracção é uma pastilha. Gorila. Fados e guitarradas, não há mais. Já se sabia, o princípio do mês é isto. Bravo. Bate palmas, bate. Quando a ti te tocar, falamos. 

























Esse coração não é para ti, não lhe toques. Vem cá filha, vem, voltam aqui, vê, o carro do lixo e o mariquinhas. Arrastam cadeiras, ajeitam os óculos no nariz. Dão pontapé na bola, dão pontapé na gramática. Levantaram-se ainda não eram sete para irem às análises – vêm em jejum?

























Estou careca de o saber, ó risco ao meio. As pessoas falam, ó fala barato. Assim se perde um autocarro. Tosse e funga, funga cá. Uma carga de trabalhos. A teia balouça. O bebé se aperta de encontro ao peito, vai mamar como os outros. Tosse e funga, funga cá. 

























Um cigarro nos queixos, fumega. Cria-se tensão suficiente e mau ambiente. Às páginas tantas, viram-se. Passava por lá, então ali. Lá para dentro isso, quero dizer. Somos naturais daqui, hoje. Mas o que dá que fazer, se dá, é alinhar, então ali, as cicatrizes, os elementos naturais, o fruto vermelho da solidão. 

























«Está com uma carroça!», diz alguém nas minhas costas. Não é verdade, acreditem, eu seja cão. Juro. Parte-se o vidro ao espanto da gaivota. «Ó tu, chama a menina!». Para aqui vento vem no toldo, a motorizada liga e vai à estrada. O pombo vai ao chão. A sombra liga-nos aos coloridos, num molho de chaves por estrear. Também isso é verdade. 
























Apanharam cinco e ainda querem mais. Soluço. Fala às pessoas, só te fica é bem. Pede mais imperial, também, que primeiro vou molhar o bico à branca que me vestiu de cima abaixo não queres lá ver. Anda cá, meu menino, que eu não posso contigo. Mas é só hoje e eu já não sei mais nada. Bagaço, pede por mim.

























Alguém desce pela rampa e leva a toalha aos ombros. Não escorregues vê lá e toma um bom banho onde não podes mergulhar. Nisto, sinto o desejo a farejar. É um rio sim, falo da água. Ala. Humanistazinho, é o que pensam? Riam, vá, estejam à vontade força aí. 

























«Papá! Papá!». «Diz, filho». Quando te vejo centro de mesa, és um cinzeiro. Estão sempre a telefonar para mim, asseados de modos. Os de tons cinza. Puta que pariu os estalos de língua. Que hidratam a mágoa, porra, vê-se ao perto. Louça a bater uma na outra, e não batem bem. Um cão de aqui, levado à trela. Detalhes de engorda e cativeiro. 
























Folhas de amoreira se despregando do estômago de um qualquer bicho-da-seda esquecido do ramo onde ia, vida atapetando o chão do parque às crianças culpadas pela maior desgraça que te venha à memória quase às seis da tarde.  Toca toca o telemóvel no silêncio, e ninguém ali à conversa. Assobia a brasa à sardinha. 
























Tenho de ser operado outra vez já nem sei bem ao quê, o médico disse mas não me lembro. Depois pergunto, quando lá for outra vez ao engano levado de charola. Vá lá vá lá ver, ânimo. Isto é do caralho mas assim mesmo nem mais a vida, se me entendes.


























Alfinetes de ama foram moda para alguns de nós, agora somos só inúteis a pregar ao vazio. Tens a mania que és alquimista? Tens. Aos anos foi o que te salvou, até morreres. Gosto disto até logo, depois se vê. Faz mossa. Não faz. Ladra o cão do estrangeiro, e este sentado à porta do Posto de Turismo por toda a noite esperando a madame dos programas. «Baratinha, está tudo bem?». Que engasgo, a engolir o riso. Baratinha, Joaninha, pimentos assados. Arroto.























Não se vê um que seja dos grandes disto, a aproveitarem como deve ser a carne de um carapau. Está aí no chão uma imperial, não lhe dês um encontrão sem querer. Um brinde, vá, à viagem de não ir de aqui a lugar algum. Então? Estou à espera. A teia balouçando, a moeda tamborilando à superfície. O chamariz a funcionar perto. A folha branca a virar-se sozinha, dobrando pelo parágrafo que há-de vir. Já está tudo pago. «Se faz favor».
























Arrisco demasiado nas misturas, bem sei. Enfrasquei uns submarinos, e depois? Tens a palavra e não a usas? E é isto, muda e calada. Uns dias por motivo de força maior terminamos com tudo ou quase, e a fala ao tio ao tio meio presa ao pé da paragem. Um salto a direito para a areia movediça, acredita. Os parodiantes tossem tossem a bom rir, não conseguindo levar sua água ao moinho. Monta-se aqui o maior defeito que há memória.
























O cão vem magro, e entra na sua vez. Como está aí fica. Um chi-coração a ele um beijinho do mano igualzinho a ele. O Baratinha dois um. Som? Som? Ao Baratinha! É igualzinho! Era importante que assim fosse, o mano gémeo. Senta-te aí, bebe connosco. Galhofa. Periquito, alomba. Xavier, és um chato como o da música. Ou quê? O que fazes? Têm coisas boas, e outras. 
























A haste desmesurada de uma flor de cola. Ervas naturais. Aparelhos de queima. Dois veados apanhados de cabeça para baixo. Correm, escorregam. Tossem para dentro. Não são lá grande companhia. Até o cão é outro já. Não te enganes, tira à sorte. Quem já cá não está? Trabalha bem uma coisa assim. Esmaga-se a banana em papa, procura-se no saco a próxima ferramenta. Fixa-se a coragem de esquecer uma hora atrás. 























Já liguei não me atende nem devolve a chamada. Está a passar uns dias em Vales Mortos, dizem que amanhã já cá estava. Do que sobrou de um indicativo, telefonei para ele de um número normal. Com o indicador, apontei alguns nove números ou dez. Indicativo. Zero a zero. Tentei outra vez não atende, ainda aqui estamos. Vais daí direitinho para a terra, em conversa. «Estou? Está lá?». Espera aí que vou passar ao Baratinha. «Amanhã?». Bem, amanhã é outro dia. Não é? «Estou? Está lá?».























Esta é mesmo boa para ti, às três da manhã. Um mar de gesso, fintando a corrente espírita. «Bésame, bésame mucho...», e falta aqui uma ou outra, enquanto imito o outro. Só fecham isto à noite, e perdeu a noite ele mais ou menos ao jogo. Acabou-se. É, é. Ó rodapés ó rodapés, badamerda à vista. Caramelos


























Tiros na água eu assim a empurrar com a barriga das pernas despachando o assunto, dormindo ao tapete na porta de entrada. O outro é o outro e ficamos por aqui. O cão salta, e não morre. O que não mata engorda, mas a ele nem isso. O cão salta, e não morre ninguém ali na praia. A sério? Cala-te.


























Aqui o lorpa pensava na preta jogada às feras, às quartas-feiras. Deste lado de aqui onde tem as escadinhas do lado de lá. Ficas? Uma temporada de icterícia, é o que nos espera esta tarde. Uns trapos ficam-te a matar. Ainda se fosses para ali, aproveitava a boleia. Epá! Cuidado! Cuidado que metia escadas. Alto! Mentira.

























Ali não podes, sim, espera lá, não podes nadar na praia toda. Não podes nadar ali, havia de ser lindo, até ali ao meio. O estrilho que fazem por um cagalhão. Merda. Leva-o se queres, vai lá ver por ti. Não, não, que está ali aquilo ali a menos de um centímetro, e acabou. Qualquer dia olham as pessoas de lado. Não posso mergulhar ali, chafurdar naquilo. Olha. Dá-me à ré, dá-me um sol. Olivais norte não é aqui.
























Nada disto tem importância, àquilo achamos normal. Igual. Voltamos ao mesmo. Tens a mania da perseguição dos temas, é? Pronto, despacha-se assim. É proibido tomar banho no país todo! Estás satisfeito? São todos muito parecidos connosco. Isso a acontecer, dois dedos a atacar os mesmos. Faltou aqui a água toda, tenho a certeza mais do que tu.

























A Lara nem parecia ela, quando foi a banhos ali atrás. Ontem eras tu que estavas no lugar dela. Olha agora, as pessoas entendem melhor o antigamente de há bocado. E vai explicar isto ao raio que te parta. Chamam os velhos, pois é uma situação de risco. Vai chegar uma altura, e ainda não apareceu.


























E nós os gajos à escolha, hospital e polícia, para cá para lá. E acaba amanhã o trabalho de uma vida, não sei quê não sei que mais. É o que temos, não há controlo. Estavam aí quê, uns dez, por causa de uma bateria. Deve ser deve.



























Não tenho o número dele, cheguei à conclusão. O Liverpool, não sei com quem para a taça. Os ingleses pois, uns metros para cima e para baixo também. Eu vi eu vi. Tu pensas que não? Olha não. Ao molho ali, à meia-noite e um quarto um monte de gaivotas em retóricas. Estás ao ataque, é bom de ver. Eu sei, não és só tu. Ainda bem que te lembras.

























Um euro e vinte, um erro recorrente. Forçada, a festa só abre às seis de um dia para esquecer rápido tens ainda tempo. Grande estalo. Na sexta, sim, na sexta vou trabalhar à mesma contigo, anda daí pois ainda apetece mais. Estão aqui os dias, eu gosto de os ver. Como é que pões o teu filho a gostar daquilo? Queres que eu te mostre?

























Ai a merda. Ranhosos, é o que vocês são. Aproveitadores vão ficando, vão ficando aí de lado à espreita entredentes, a ver se dá azar. Dá sempre, pró menino e prá menina. Quem não for, que se acuse. Sessenta e quatro, vinte e um, tu tens zero. E eu, continuo a ser daqueles um título a mais. Vou meter a viola no saco e tirar o chapéu de cima da cama. Não, não sou supersticioso sou é estúpido. Tudo fora do lugar. Admite-se isto? Nem pó.























A única que ainda ia aparecendo, não aparece mais. É mentira! É mentira! Diz lá isso outra vez se és homem. O que é que ele disse? Repete lá. Olha agora. Foda-se. Voces lá se vão habituando a isto e a tudo concerteza, e nós? Comparado com o quê? Não sentimos falta do medo, é tudo. Vai acabar, já acabou. Duas voltas a Portugal pontapé de bicicleta, e ninguém morreu disso. Morreu? Batam palmas, merecem-se. 
























Um jogo de castigo, a gente joga. Se isto fosse uma coisa muito boa, e não é. Não. Vocês só ficam a ganhar, campeões em casa. Não querem? Mais fica. Tu ficas com as minhas, eu fico com as tuas. Fomos ao balneário d´O Século, e nos despimos da pele de adultos estamos fartos. Desde que a tua senhora se foi, isto ficou  bom. O bom e o bonito, a ver navios. Está tudo nos conformes. O detalhe, um alfaiate aborrecido.
























Zé, como é que é? É o costume. Estás a brincar ou quê? É para um amigo meu. Faz agora no domingo cinquenta e dois anos de casado. É obra, está feito. Bruxo. Está à espera do quê? Brincas. Não é igual a nós, não é nada igual claro isso nem se fala. Temos de ir nós, vamos andando. Encontrei, um dia destes lá por casa, uma fotografia o teu pai assim. Eu, não apareço. Uma gaivota, das que se ficaram, aflita, por cima de nós, parte a pergunta ao meio baralha e dá. Igual. Tanto me dá.

domingo, 19 de maio de 2019

LER-PAR




De espírito aberto e
Comportamento a pique,
Joga e bebe
Afonso.

Ganhamos os dois,
A ausência
Das máquinas.