Que
desastre ou
memórias
da disposição
engenhosa
tem lugar
no
livro das entradas?
Sabia
eu da gota
dos
outros?
No
tocante a linguagem,
o
fiel da morte,
incorrigível,
cuida do
acento
sempre
penteado
para o mesmo lado.
Ódio
aos braços frios,
seus.
A
fria sentença
de
uma linha
de
compósito
se
desmoronando.
Sigo
do céu
a
carreira do sangue
na
sua prosa positiva. E
não
tinha outro.
Nasceu
a distância. Cuidei,
a
olho, das ratazanas
desconfiadas.
Inquietava-as,
tocando
aqui ali
o
céu da fábula
dos
venenos, provocando-as
com
a maravilha
das
aversões.
Odiavam
elas
toda
a pancada de
Molière.
Confesso
o amor
ao
avesso, neutralizando
sabe-se
lá a proposta
das
entranhas. Uma palavra
espaço
suspeita do sítio
onde
foi largada.
Mar
por
dá cá aquela palha
o
baldio à justa
para
aí se fundar
a
maíscula cromática
do
ser provisório. Debandando.
Premindo
botões de pressão.
Apanhado
na pergunta
centrífuga,
rumorosa,
aos
mecanismos. A romã,
atravessada
por plano picado,
expõe
suas balas
ao
sangue levado a peito.
Molestam
a alba com vírgulas
sopradas,
vítreas minudências.
Sua
senhoria toda espécie,
um
nome por encaixar.
Enganam-se
as companhias,
dirigindo-se-lhes
a palavra
longe
ao perto. Encerra-se
no
interior do lenho
assim
aberto, o inflexível.
Em
que nome fica
a
mão aberta?
A
esse tempo transfigurado,
património
do terror,
o
segredo morre
menino.
A
severa extravagância
do
medo, em que o outro
se
demora a especular
sobre
a injúria
aos
lábios do erro. Um
adeus
variante. Seguinte.
Não
sei
fazer
o mortal. Ignoraria
isto,
disse,
fosse
esse o sentido
dado
ao ardil.
Acção
e renúncia,
imprevidentes.
Conhecerás
a
desobediência.
O
que te peço? A incoerência
do
ódio, a livraria
das
virtudes. A hipótese
miserável
de uma lágrima
caída
às ruas.
Bateu
à porta
um
grito. Bateu
à
porta. Pedir contas
à
noite, com o beijo
da
aranha à rédea.
Fechar
os olhos ao
jogo
ilegal
do
passageiro viajando
sem
bilhete.
Pagará
– uma hipótese – se
ainda
chegar a
algum
lado. Também
ouviste
isto?
O
inimigo, advertido, interroga
a
distância que nos separa
da
sua vinda à boca. Rente,
uma
bala escreve-lhe
a
Fortuna de um vulto
insolvente.
O troco
de
uma unha partida,
tal
pai tal filho,
às
peças.
Mandas
às urtigas
tua
árvore inversa.
À
figura da objectiva
sustentada
por
mão-cheia
de rescaldos
a
trabalhar para o boneco.
O
resto, um quintal
de
cismas. Se houver
noite,
desta porta para lá,
avisaremos
a sombra
apressada
da doença.
As
ordens esquecidas
do
edifício,
guardam-lhe
as saídas.
O
limoeiro
não
te calhou em sorte
porém,
fincas pé em
o
enquadrar sobre os ombros
um
nada igual
se
despistando nas curvas
de
um e outro. Não
há
até ver, um título
dando
a isto.
Letra
de imprensa
cachimónia
adentro.
Das
duas uma
capital
de encher o olho. E
fogo-preso
à cota
fixe
do terreno
linguajar.
Um
cadáver fita
os
pássaros, atirando-os
para
o fundo da
eternidade.
Arrastou-se-lhes
o
voo para terra. Não
se
mete nele a amputação de
Deus.
Por trás dos vidros,
falava
sem perigo da
vizinhança
judiciária.
De
quem ele
àquela
hora?
Os
ferros em espera
denunciam
a
vontade que há de
mandar
tudo isto ao ar
uns
quantos andares.
Mantenhamo-nos
ou não
à
distância bem informada
acerca
do radical livre de um
nome
qualquer a estar
instante.
Úlceras caindo
no
melhor pano. Sintomas
lacados
à mesma cor
dos
hematomas. Sistemas, dirão.
O
conceito-chave que se perdeu.
O
último a chegar ao plenário
dos
operadores de morse leva
pancada
da grossa.
A
retenção das cartas de
jogar
(vasos de guerra),
pede
muitas vezes
uma
linha a mais. Tem
a
certeza um outro
noutra
parte.
Dor
melhor
para
o corpo. Aqui
o
poder comer.
Matizada
de mortificação,
a
paixão paga
ao
orador
um
bom quarto
de
hora.
Linho
estridente. Perfeito
defeito,
a língua em
sede
estraga uma
pequena
ideia. Escrever
cálice,
onde não
há
do que beber.
Escrever
copinho, e
esperar
sentado por
um
milagre.
Perde
o gosto
a
ferida permanente. Suar
pela
graça divina,
a
sua costura. Me chama
uma
palavra
pobre.
A
instalação sanitária
equipada
com o mínimo,
é
a fava
que
o Arquitecto
colocou
no interior
da
minha casinha. A sanita
turca,
o código postal mal dito
à
secretária de um
borra-botas
como eu.
Seguir
viagem
sob
as arcadas
estilhaçadas
por ventos
lisérgicos,
deixando para trás
a
primeira impressão.
Tiro
bilhete,
não
tiro bilhete.
Tua
casa não é
minha
casa.
Tornou
o tiro,
voltando
ao sangue
a
bulir, deixar
a
gente em diferentes
aflições.
Lembrou-se
do
hóspede meigo
da
diversão impossível.
Quando
não lhe peço
seja
o que for, aí
o
tem ele pregado
ao
absurdo. Alterando-lhe
a
gosto o cós
às
alturas da fome
insatisfeita.
Ainda
o lapso sobre
sapatos
de salto alto
é
um lenho aberto, e borbulha
já
um riso miudinho
lacerando
o goto.
Rir
e chorar
por
mais.
Comer
com os olhos,
uma
linha disposta em
espinha.
Faltar
ao
teu ázimo rosto. A máquina
fiscal
faz o terrapleno
ao
que fica por dizer.
Tem
barbas
o
teu ciúme, fêmea
ilusionista
de um
programa
de variedades
sempre
as mesmas.
A
gosma do olhar,
atada
pelo geotêxtil
da
confissão. Esponsais
do
mesmo género, lembrados
na
estela funerária.
Chamado
a si próprio,
pensará
ele ainda
em
vícios? Não
mo
diz, ou
mente.
Por portas
a
abrir.
Toda
a parte interessada,
uma
voz, à hora,
encrava
a estória
às
mãos. Escorrendo
cortesias,
vem-se
a
saber.
Pouco
ou mais
nada.
Ó
tu que fumas,
na
prata arrisca
o
último fósforo. Canta
de
trás para a frente,
para
ti mesmo,
a
náusea de um reggaeton.
Só
alguém efectivo
pode
pintar um astro
a
queimar o bom
corte
dos tecidos
que
se ajustam
às
varetas de um corpo
para
já. Decalcomanias
de
intrusão.
Vai
o amor desencontrado
outra
vez. De tudo, talvez
não
servindo o coração
ao
peito. Trevas
chamejantes,
as tuas,
nem
amanhã
uma
companhia.
À
estrada o que
é
da estrada.
Acordou,
e logo
se
submeteu. Acordou,
se
castigando com varas
verdes.
Vacilou,
de seu ofício,
perguntando
pelo cadáver
da
justiça. Está? Lá
está.
Dá
cuidado um
homem
sossegado,
ainda
hoje
uma
navalha inventada.
Chegada
aos fracassos
a
narrativa se soube
bastar
a si. Foi
assim,
que importa?
Verias
o mesmo
rosto
em dia
santo,
onde caíra
sua
imagem louca
respirando
aflita.
Um
anjo incurável,
escreveu
à pressa
nas
costas do sobrescrito
a
primeira saúde aos
meses
de seca.
Sôfrego,
lívido,
e
porque não
imprudente?
Se pode ser,
que
seja menina ora
agora.
Tomou as lágrimas
do
frenesi apócrifo.
Atiramos
aos pratos
a
banha da cobra,
combinando
a hora
e
ela aqui.
Para
si,
à
proporção hedionda
da
sua verdade. A vida
por
partes, veremos,
se
armando
aos
ferros, céus.
O
fugitivo renega
todos
os temas.
Ver-me-ias
beijá-lo
em
cada volta ao bilhar,
incitando-o
ao delírio
mais
que a tudo.
Aqui?
Entras
em
despesas, uns extras,
se
atiras ao ralo
as
tuas lágrimas.
Um
espectador flirta com
os
armadores de ferro
e
retém, à boca de cena,
até
ver, um piropo
de
redes encardidas. A maior
inocência
de um monstro
é
perdoar à criança
que
foi já. O petroleiro
da
Fortuna, abraça
a
controvérsia
pondo
tudo preto no branco.
A
menina dos olhos nunca foi
lençol
que se cheire.
Auto-suficiente,
pinta
narcisos
à boca
das
urnas. Um amor,
de
longe a longe.
Ainda
assim, concorro
pelo
vasilhame das palavras
lavadas
em lágrimas
de
crocodilo. Passaste à frente,
o
telefone toca no quarto.
Deixa
tocar.
Sabes
tão bem quanto eu que,
é
mais um morto
desta
vida a querer
tirar
nabos da púcara.
Daqui
não saio não,
hoje.
Todo texto perde a cor
da
novidade
quando
deixa de ser
de
cabeça. A maestrina
matou
a mãe
à
esquina e assobiou
ao
tapete uma lengalenga
sistemática.
Sua música
é
minha música.
Húmida
aguarela de gente
corpo
que se dilata
para
dentro.
O
jacto leitoso
toca
o chão. Ela lambe
o
chão, talvez
complicadamente.
Fiel,
talvez
vá ao futuro
da
ofensa crescer
à
esquina do inimigo.
Apertada,
usará cordas,
enquanto
meu silêncio
enxuto
jogando
contra
a história.
Somos
a máquina
impotente,
o abraço
geométrico
aos papéis.
Versões
de vidro
dos
homens
a
ver estrelas,
construindo
devagar
a
maldição acetinada.
Divinamente
Porca.
Não
acertas com o buraco
com
os dias nem se fala.
Mijas
sangue
fora
do penico.
Olhar
de frente o sol
e
espirrar, em ti
é
tão natural como
perfeitamente
letal.
Trocam-te
as voltas,
ó
minha puta
geométrica,
sei. Sei
que
és mulher feita
virada
para a estrada
e
já lá vais
de
malas aviadas. Melhor do que
cuspir
na sopa,
pisas
a pedra nos rins
da
máquina agrícola. Obliteras
os
pulmões com uns quantos abismos
e
gozas, de longe,
com
quem insiste em te vestir
roupa
lavada. Minha
última
verdade.
Faz-me
um favor.
Explica
tu
à
família de sangue
a
disposição diferente
do
sofá cambalhota
e
o derrube do
napperon
sobre
a lama
agarrada
às botas. Diz que não
estou
para aí virado.
Te
dou um doce, se conseguires
lhes
dar corrida
para
sempre, em dia
a
combinar.
Dois
quadrados vermelhos, um
rectângulo
branco.
Entupidos
de
rasgo.
Dentes
amarelos.
Leve
mão nascida
para
ignorar
o
infinito surpreendido
em
trajes menores.
Nem
sempre
a
porta geme ao
destino.
Sou
esta
conversa acabada,
a
doença da pausa,
fossem
os nomes
por
cento próximos.
O
ventre dos símbolos,
violentamente
decifrado,
repetindo
a dança
estúpida
da caridade,
cicatriz
instantânea,
fantástica
câmara de
ressonância
do pesadelo.
Matar-te
as estrelas,
suspiram
por isso
tuas
sombras.
Vamos
para lá
nesta
altura,
e
à terceira.
Empanturra-me
a febre
com
óleo de linhaça.
Traça
à mão
um
plano desvairado. Nunca atravesses
fora
da passadeira.
Já
não é novidade andarmos
aos
contrários. Comporta-te
assim
como assim
a
galdéria parcelar
que
sempre foste.
Não
buzines
à
noite. Segura o volante
com
a mão que te falta para
o
tempero da mentira. Uma
rua
um passeio de cada lado
e
tu, estás para fora. Deixa
o
melhor para o fim.
Adeus,
cavalos
achatados.
Adeus,
ininterrupta
gravura
das
posições.
Das
estrelas, as mãos
inchadas,
nascem
as
humilhações.
Caimos
em tentação
de
abusar das expressões coloquiais.
Aqui
para nós
que
mais ninguém
nos
ouve: há muito que
o
cartão das bibliotecas
passou
de prazo. É injusto,
sei,
pois
nunca
roubei
um
almanaque que fosse.
Elevo
os cantos
às
cavalitas dos cães. Um
colosso
elementar. A boneca
existência
de um drogado
de
quartas-feiras ainda
outra
semana por passar.
Juiz
de choque
em
proveito próprio,
no
sábio adeus
ao
retrato tirado
por
uma pena.
A
História da Estética,
fraco
manual para baladas.
Do
original,
envenenar-me.
Serei
na verdade
uma
figura de dia, uma
diferença
de plantas.
Morna
fúria,
belos
dentes
corrompidos.
Das
batalhas,
as
adivinhas.
O
cortejo das carnes.
Um
retrato adormecido
no
brilho do pressentimento,
uma
vontade
satisfeita.
Muito prazer.
Os
melhores
cumprimentos.
É preciso
escrever
os tiques,
a
pele da ficção, o nome
da
máquina. Falsificar
a
coisa. Truques daquela
cabeça.
Era tudo
escrito
por essa
altura.
Oxicorte
a traço
e
ponto, o barato
da
exposição às ordens
do
punho cabendo. Ai. Não
compreendemos
ainda
o
fero perfume ganho
pela
moeda atirada ao ar,
parada
de girar
em
pleno voo,
apanhada
de boca
pela
arrumadora de quartos. Aceita
a
prata, nunca
a
natureza de uma flor
incinerada
pela alba.
Começa
a manhã
a
espingardar. Frui
a
direcção oposta,
dedicada
à unidade
da
aparência. Evita
a
biografia das ferragens.
Prédios
discursando
sobre
a ideologia extrema
das
correntes de ar
e
jardins de Inverno.
A
rua é tomada
do
meio da estrada.
Práticos
bonifrates
de
antanho, trocam ao calhas
o
lugar da despedida.
Vestidos
de branco
preto
e vermelho,
escondendo
mãos nos bolsos
da
sua fuselagem. A rua
vai
a subir e acaba
em
arco. Antes do fim
há
uma loja onde
flutua,
na montra,
a
miniatura de um
barco
pesqueiro. Vende-se aqui
o
Borda d'Água.
Um
adeus de longe,
ao
Caligari em fuga
pelo
convés da alucinação.
Sou
apanhado
no
interior desse barco,
discutindo
com o vizinho do lado
na
casa das máquinas.
Um
Deus pasteurizado,
que
sofre a canção
antes
do Festival.
Vitrais
de tema insano.
O
morbo psicossomático
exposto
na paleta de
um
desconhecido
ferro
em brasa, experimenta
o
plasticismo do entendimento,
simplificando-o.
Insere lá
figuras
de conjugação livre
e
duas linhas de vida
presas
à crosta de um
cetáceo
alegre. Por aí fora.
Celebram,
culatra alçada,
um
sol-pôr de miséria. Artérias
de
princípio e meio físico,
lagos
tensos e obscuros
dispostos
na vertical
do
propósito. Quebra-se
o
feitiço.
As
taras, substância
lateral.
Sufocante ângulo
atrás
do fósforo
mandado
calar
pela
janela a dar para
o
esticão do vento.
Aí
estão os pássaros,
raios
os partam.
Omitir
a vocação e
largar
a filosofia
no
baldio mais próximo,
não
sem antes
foder
tudo
ao
punho. Ai ai
não
gostas não,
já
o disseste, e repetes
para
quem só
agora
chegou.
É
dos nervos.
Não
levem a mal,
ou
levem. Sobretudo,
censurai
a ligação disto
com
algo que vos seja
familiar.
Façam bom
proveito,
se é agora
que
iniciam a refeição,
há-de
vir o dia
e
alguém,
quem
é? Penso
numa
personagem, e mais
não
digo. Por dentro,
sim,
sei
que
já a vi
em
algum lugar
antes,
numa paragem
de
autocarro, nas Finanças,
na
minha cama bem,
talvez,
não conto
vitórias,
não
ando
para aí
a
dizer fodi
esta,
este
o
que for.
Deixa-me
agora
reiniciar
e actualizar,
ler
os de agora.
Estações
de serviço
inacabadas.
Painéis
digitais, atados
com
palavras cruzadas. Numa rua
sem
saída vai
bem
lançada
a
luta de galos
cerâmicos,
afagados
uma
última vez
no
vidrado pela mão
que
os conduz, direitinhos,
à
carnificina. Escondem
eles
a identidade original
do
facilitador. Deitam, a gosto,
poeira
nos olhos. O programa
escondido
do mestre-de-obras
é
claro: dever-se-á circunscrever
a
aplicação de talha dourada
às
zonas húmidas.
A
cosmética dada
a
colírios de género, não se olha
os
dentes seus
podres,
quem não sente
a
halitose de boa gente
por
dizer só
merda.
Estendemos a mão
à
milha expressiva. Faz-se
o
que se pode. Faz-se
teste
de cores
em
separata regressiva, demão
arrependida
do tom
dado
a quem
se
vai render.
Obcessões
em desalinho,
apanhando
do chão
suas
puras formas não
instrumentáveis.
Doença é doença,
não
vale correr
os
sucateiros
à
procura da peça que falta.
Um
perfeito disparate,
os
movimentos opostos.
Qualquer
esquina, é uma
divisão
por pintar
e
carapuça por servir.
Era
o orate alimentado
pela
cólera fácil
de
uma unha partida
a
pregar partidas. Coisas
sem
importância, dirão.
Prego
é prego.
A
côdea do mistério, é aparada
no
aspecto íntimo e indiviso.
A
bela arte
das
paliçadas dispostas
sobre
a primeira linha
de
mar. Depois,
a
prioridade é dada
às
superfícies que se desapegam
sem
dar luta,
do
seu coração. O vento
é
estreito, se treinado
para
a cabeça
do
fósforo arriscado. Nafta
presencial,
simplificada
pela
fixação incendiária
num
beiço caído.
Infestos
de estanho.
Figurinhas
infantes, recortadas
da
bobine dos costumes.
Coalho
cromático.
A
roda, desgovernada,
dos
alimentos. O cautério,
desassombrado,
do horizonte.
Erramos
o exosqueleto
da
farsa avançada.
Impávido
e sereno.
Agora.
Disfarça.
Vão
a separar:
a
limalha de ferro
do
pó de arroz.
Pôr
a nu
o
ornato do suicídio,
cobrir
qualquer oferta
de
espiral a salvo. Faz-se
o
filho por distracção. Dá-se
por
requinte o nó
à
dúvida espacial: há espaço
para
mais um
morrer
apertado, desprotegido
pela
gaiola da comunhão.
O
sermão digital, iluminando
a
nave dos pulmões,
garimpando
sem sucesso
a
tesão prò recém-chegado. Criar
laços
carnívoros,
aconchegá-los
à idade
do
desajustado em negação.
Um
bom prato de lentilhas,
o
amor a quê?
Parece
difícil
o
desapego à matéria
emotiva,
parece. Quando
é
tão fácil
despedir
a lágrima
da
chapa do rosto,
e
matar as presenças
com
a música certa. Endossar
nesse
corpanzil em febre,
o
fiado instável da palavra
amor.
Outra vez
ela?
Musgo.
Marga. Massapão
para
o Diabo,
esse
imprestável canhoto
na
hora da nossa morte
por
todo o lado, ainda
por
pagar. Às prestações,
devolvemos
a infância
ao
primeiro melro
da
manhã. Ouve bem,
é
isto. O remoinho
dos
teus lábios à cor
burro
quando foge?
Uma
esquadria
de
lanternas prometendo altar
à
nossa pressa. O cristão-novo,
calças
arregaçadas
até
à chaga da coxa, metido
até
meio do espelho
de
água, recolhendo todo
níquel
atirado a braço
pelos
perversos esperançosos
num
amanhã de faltas.
Aguada
castanha.
Passadeira
vermelha.
Um
reflexo ferido
de
assunto, a página de breu
aguardando
a vez
da
escrita invisível
dos
limões e garrotes
de
elastano.
Máquinas
de
traço
pouco exigente,
afagando
à margem
o
sinal de nascença de uma
erva
aromática. Vestindo
o
albernoz tamanho acima,
a
paleta tímida da alma. A cicatriz
perpendicular,
levada à boca
anda
daí volta para trás,
calcorreando
a curvatura
de
cabeça desaguando na nuca,
morrendo
lá.
Literatura
a
esta
hora? Tem
juízo.
Encontramos
a seguinte
peça
desenhada,
embrulhada
em papel
pardo:
reticulado urbano, exaltado,
com
anotações à margem
denunciando
que terá sido
gizado
a pensar no
mercado
de futuros,
aposto
com a palavra
CUMPRA-SE
carimbada
em
azul.
Sépias?
Opacos
quê?
A bainha
se
basta do pano
dobrado
para dentro
um
par de horas
o
suficiente, para se passar
boa
impressão de si
ao
outro que não passa
de
nós nem esfregado
com
palha de aço
e
creolinas. A estrada tem
uma
curva ali à frente?
Já
vês!
As
cores são vitais
aos
automatismos?
Quem
pergunta?
Inclui
o ataque na estimativa
do
próximo passo. Nunca
um
sorriso esteve
tão
fora dos gonzos.
A
crítica se ainda a há há
de
vir, vibrante,
rilhar-te
os suspensórios,
travestida
de Domingo. Dançando
a
céu aberto, atraída
pelo
despropósito de uma
acção
de despejo,
bastante
concorrida
por
sinal,
no
quarto partilhado
dentro
da jaula além
vês?
não te tinha dito?
atravessada
em cima
do
passeio no parque
temático.
O hóspede se
se
deixa dormir aqui,
paga
e não
é
pouco.
O
melhor palheto, refundo.
Há
dele num garrafão
depositado
no fundo do poço,
para
o dia em que deixar de
não
beber. Matar o tempo, sóbrio,
poderá
ter sido
o
teu melhor projecto.
Balanço
na rede,
ao
vento e de olho aberto,
com
vista para o zero
absoluto.
Não há?
Pede
outra
mixórdia
à
la carte.
Duplos
movimentos de células
animam
o espargo,
das
contorções animalescas.
Suaves
desvios ao sangue
simbólico.
A poesia
faz
uso de peças
mal
e porcamente
cortadas
ao lombo
do
instinto. E é tudo
o
que podes fazer por ti,
gozar
com a Fortuna.
Acentuar
a estrutura
do
desperdício, fazeres-te
um
homem nada
decidido.
Matar o próximo
ou
beber água por um copo?
Venha
o Diabo e escolha.
Prata.
Cifras. Outros meios, para
o
derrube das fórmulas.
Leitmotiv
de
gargarejo,
de
abuso, trota a colcheia daquela
puta.
E pimba. Já cá
não
está quem falou
demais.
Para o outro
o
ego é tapete
para
onde se esporra
noite
alta picotando,
gota-a-gota,
a
figura de série
que
aí se encontra. E
só.
Foste
feliz
uma
vez. Isso
passa.
De uma avenida
com
flores à esquerda
e
à direita, passaste a uma
avenida
com flores
à
esquerda e à direita e
umas
casas à frente. E então?
Nicles.
O que é a inocência de um
fraseado,
senão
uma
colecção
de
linhas rudimentares
pedindo
explicações
à
puberdade dos antigos.
Sete
cães a um
osso.
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