Da mãe altera-se a respiração
Do
mundo – nasci flora, branca
Sensibilidade na terra
Misturada com o daninho
Das construções
De pé – nasci de uma
Faca em flor
Sensibilidade na terra
Misturada com o daninho
Das construções
De pé – nasci de uma
Faca em flor
Passam
os dias e passa
Um
comboio – sabe-se
Pelo
vento que transborda
Da
linha, do caminho
Vocifera
a besta a um
Algodão
passageiro que se solta
Da composição
em movimento
Pela
plataforma espectro
Ausente
Da gravidade
das coisas com peso
Morto.
Leve
insustentável
Dos
tecidos que gritam
Por
superficial enquanto eu
Atento
à mecânica
Dos
tambores distantes – Forest Swords
Interior
ao ambiente
Um
telefone antigo que é
Discado
por cima
De
uma voz –
–
Off.
Dita
próxima a paragem
De
ninguém
Atende!
Meu
barulho
O
coração, substituído
Pelo
perpétuo dos carris.
Cristo
a ponte
E um
avião
Em
um céu
De
cinema.
Desloca-se
sumário o ponto
De
interrogação à superfície
Dos
olhos
Altera-se
simples a geometria
Do
nome encarnado na cidade
Da
única cor.
A
chama em filme forçada a ser
Inicio,
apenas
Isso
de catástrofe.
Com
letras e números cega-se
E
das coisas mortas constrói-se
A
ausência
Em
altura.
Irrompem:
acidentados
Pelo
cruzamento um coração
De
peixe inverso, outro
Animal
d`escamas
E
evitam-se frontais
Ao
entaipado das janelas.
Falseia-se
um sol no tom
Da
angústia o sangue escorre
Pelo
rápido dos olhos num ponto
É linha,
de branco
Se
anoitece na presença digital
Das
aves de espaços fechados
Por
dentro.
Descentradas
duas pessoas
Da
melancolia a luz acumula-se
Pelos
cantos.
Ensinaram-me
o medo num espelho
De
águas profundas e não
Sabia
flutuar.
Partilhava
ali o líquido
Com um
polvo aterrorizado
Pela
nudez dos meus parentes, eles
E eu
Apanhava
um percebe de quando
Em
vez da rocha
A
meio.
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