Mato-a ou
Quase
dentro de mim
Mato-a
ou
Morro
eu a tentar
Não
ter medo
Dos
seus dias
Da
sua surpresa
Da
alteração de tudo, geométrica disposição
Das
entranhas
Da
rara coisa que amo
Sôfrego,
fiel a um só nome
No
feminino: rotina
Altera-se
trágica
Num
dia, desenha-se
Uma
parte de outro
Dia,
também
Impossível,
um traço
De
cada um de nós, um
Segundo
A
seguir, sirenes
Tão
urgentes
Como
já eu fui
Um
dia
Saber
que, ali
Não
estava mais
Perdido
dos outros, estava
Sozinho, entre paredes imaginadas
De
giestas, cortava-me
Superficial
no horror
Desenhado
por um, o meu
Rosto
Todos
os dias são
Como
esse dia
Foi:
uma decisão
À
tangente, preferir
O de
mim fracturado
Exposto
ao céu, ali
Ter
tempo para mais
Uma flor,
um vento, qualquer
Coisa
que arda
Na
minha vez, suplico
Aos
necrófagos: não se atrasem
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