Se
adivinha por graus a latitude
Do vazio,
um
Espaço
a ocupar
Pela
volumetria serena
Desse
petróleo de iluminação
Essencial.
Ateado outro
Tempo,
descontado o esforço por
Segurar
o vento
Pelo
osso. Desfiado
De mínimos
comuns e
Pretéritos
imperfeitos, coágulos
Da memória
que passa
Como
nuvem no céu
Da alma.
Se evita a passagem
Em corrente.
Imprecisa
Personagem,
isolada entre muros
Construídos
pela vontade. Mecanicamente
Estrangulado
pelos cabos descarnados
Na ponta
do aparo empunhado, atmosférico
Precisamente.
Um romance
Ou intempérie
inutilizada, rígida. De eixo vertical,
Assim
cervical desalinhada. Por ângulos
Pouco
pronunciados, nocivos, resultantes
Da fúria
interrompida
Pela
imaginação. À transparência
O esqueleto
honrado
Pelas
costuras. A sala
Dos vícios.
Acerca deles a palavra
Dita
pela boca
Em concha.
Se dobram
Os músculos
retesados
Da paisagem.
Em montículos a areia
Liberta
do corpo, cirandada na rede
Alargada
pelos verbos, estes
Inertes
de todas as durezas.
A
chaga do esquecimento, cauterizada
Por um
instante impossível
De ser
outro.
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