A
ti poderá dizer-se:
Subsistência,
máximas sãs,
Sangria
– e Senhor,
Como
nunca se disse
Antes
o Seu Nome
Entre
nós. Cansados
De
dramalhões, sofríveis órgãos
No
exílio passando
A
chamar-se de Civilização.
Então
escrevem papéis,
Páginas
e páginas
De
sangue
Dobrado
a peles
E
lábios, suas traduções
Entre
nós. As formas
De
vento e ar, são
Tempo
por sentir
Encravado
no goto.
Invadir
a espada
Num
acesso de asma,
A
empalmar puras lágrimas
Com
facilidade igual
Àquela
pequena
Extravagância,
o fasto
Da
noite, a voz
Mais
voz, a ameaça
Do
luar de algum modo
Encontrando,
à queima-roupa,
O
forro da chuva,
Estrelas
fixas, lá
A
casa paga
Noutra
moeda.
O
boato
Regendo
as paredes.
Voltas
à chave
Sem
chave,
Sentado
nas pálpebras,
Contra
a noite acabando,
De
braço dado
À
matemática da
Manhã.
Uma dessas
Combinações
sem segredo,
Sabendo
que
Um
herói, imaginem,
Deflagrou
em incêndio
Na
sua relojoaria.
A
todo o instante
O
seu tique. Há que retirar
O
retrato rapidamente,
Ó
Senhor Fotógrafo!
Sangue
E
o coração, a mais
Artificial
acentuação. Talvez
Excêntrica
exactidão, a
Daquelas
figuras
Aparecendo-nos
hoje
Unicamente
no tempo
Da
sua frase
A
destempo.
Lembravam-nos
as mortes
Pela
dança nervosa de um
Pé
em falso. Nesse
“Tempo
dos Ciganos”,
A
frágil fisionomia
Dos
segredos partilhados
Em
vida. De comer
E
chorar por mais
Morte.
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