sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

ISSO FOI







Dizia-se que a
Extremidade de um
Tom tinha
Aliados:
Linhas suaves,
Figuras tristes,
Os dentes pequenos.

Em alta voz,
A mão perturbava
Um motivo
De base.

Em alta voz,
O olhar de um
Ângulo sujo de faces
E ar vago,
Transportando a mão
Para ficar
Num tempo
De pele nos meados
Do espaço
Livre.

Cuidando, a foder
Alguém
E lixo suficiente
Amontoado na película
Queimada da realidade.

Poemas pelo caminho,
Em mão entregues por
Marginais com preço
Em saldos,
Lambendo a transpiração
E a chuva caindo
De uma
Forma aberta
À deriva,
Como se a pele
Uma espécie de
Abismo querido.

Alguém um acidente,
E mesmo assim,
Fingindo não saber
O volume ao quarto
Acabando, a começar
A ficar vivo
Da silva.

Porque poesia
Se tornava,
A tarde deu
Merda. Quando já
Tocado por
Gramática de maxilares e
Contas de sofrer.

Abandonar a poesia, uma
Figura pública,
Pelo caminho.

Não era afinal
Coisa de verdade
Afinal suficiente,
Não era?

Braços e agulhas,
O lugar monótono e
Pouco próximo. O coração,
Sério, via estrada
E estória por estas
Linhas salientes.

Às vezes
Muitas vezes,
Forçava-se
A perder
O medo.

É tarde
E ele
Nem ele
É, sal
Que se deite
À atenção
Desta noite ancorada
Ao peito
A pique.

Um fragmento,
Uma veia;
Isso foi.

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