sábado, 26 de julho de 2014

ESCALA 1:1



Por uma vez se tocam, antes do destino
Se graduar de minudências.
Abrir, estripar. Ou vice-versa.
Se necessário, se referencia: uma hora
Diferente da luz, um dia
Descontínuo.

Não digo as pessoas – me não interessam!
Nas margens, se disfarçam
Da frase pétrea, o pormenor
Ilusionista, a velocidade reflectida
No tardoz de um
Espelho.

O abandono das andorinhas
Tardias, masturbam elas de tangentes
A árvore principal, enquanto há
Um anjo, de nome
Por extenso, se lhe solta a voz – o cabrão – pelos orifícios
Das imagens, um passado
Sempre recente, a minha
Tormenta de contornos
Plásticos.

Como é conveniente.

Pele de contacto, por onde
Se dobram os nervurados
Do ânimo perturbado, a emergência
Por fios, a percepção
Filtrada pelos diâmetros, a estranheza,
Por mais que se explique
Um sol da janela para fora.
Da boca para dentro, matéria
Ultrapassada.

Maldita – a palavra
Por ser puta, se estende
Pelas superfícies reconhecidas, enquanto há
Isso e tal, o vento
Se inscreve de relevos
Multiplicados, os absurdos
Na direcção das águas, rebentadas a montante
Da memória. Pedras dispersas
Pelo espesso estampido
Dos sonhos. Amplificados
Incómodos de espécie
Alguma.

A diagonal de um animal
De faces.
«Homens de qualidade superior» transmite-se
Pela rádio, acerca de
Um jogo.
Graficamente, um horizonte
De pormenores desligados
Da máquina, um coração.

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