Tempo
Em
quanto
Te
divides.
E
todos
Os
músculos
Do
rosto
Se
dispersam,
Graves,
Ao
longo
Do
caminho
De
pé
Posto.
Olhas
e é
O
chão,
Respiras
Mal.
Com
a mão
Ao
largo,
Afastas
parte
Do
mar
Adverso
Que
se forma
No
teu rosto.
Não,
não
Vamos
Estar
aqui
Mais,
mas
À
mesma
Falas
No
amor
Que
nunca
Me
tiveste
E
na morte,
Como
Sorte.
Porção
De
fio
Que
fica.
Entre
Duas
Pontadas
No
coração.
Planícies
De
sal
Desviam
a atenção
Das
nuvens,
Enquanto
um
Bando
De
pássaros
Se
apressa
A
escrever
Uma
palavra
Vazia
De
sentido,
Imediatamente
Desaparecendo
Após
Este
ponto.
A
vida
Dita
Lá
Do
fundo.
Sair
dali. Morrer
Outra
vez
E
encontrar
Tudo
No
mesmo
Lugar
De
antes.
As
chaves
Na
porta
Da
rua.
E
as luzes
Do
corredor
Esquecidas,
Por
apagar.
Não,
Não
vamos
Ter
outra
Vez,
esta
Mesma
conversa.
Não
interessa
Se
o espelho
Dos
fundos
Nos
prolongava
A
ilusão
De
haver
Passado
Por
ali
Alguém
Que
não
Nós.
Travar
A
sombra
Sem
laço.
O
pescoço
Todo
Veias
Entupidas
Por
plâncton,
A
dar
De
comer
A
um
Peixe
Graúdo.
Somos
Labirinto,
Pelo
interior
Escavam;
A
pá
E
a picareta
Acompanham
Os
violinos
Com
os pés
Para
a cova.
Dizes
Que
a alma
É
uma casa
Pobre,
Só
um
Candeeiro
Ao
centro,
Fraca
luz,
Refeição
Para
ninguém,
E
sempre,
Sempre
A
mesma
Coisa
que
Por
lá
Sobra:
Sombras.
A
ossada
Elegante
De
um
Murmúrio.
Solitária
Sem
paredes.
Milhentas
Lâmpadas
Se
agastam
Em
mostrar
O
que
Se
não
Pode
ver:
A
linha
Auxiliar
Por
detrás
De
um
Encontro
Fora
De
esquadria.
Desconfiar
De
tudo
E
de todos,
Ainda
mais
Dos
poetas.
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