Mar
a margem
Do
texto rasurado o título
Lançado
aos bichos
Em
tempos
Verbais.
As páginas brancas
São
vozes tomadas
Ao
pé dos outros. Estão
Aqui comigo
se movem
É
certo as tomo à letra
Como
presenças necessárias
A
este desprezo
Descontinuado
sempre vai tudo
De
novo levado
Tão
a sério. Vai ali
O
funcionário desta Biblioteca
Carregando
livros pronunciando
A
corcunda ofegando
Como
o servente dedicado
De
uma qualquer obra
A
construir. Deixo tudo
No
lugar poucos
Pertences
a quem
Confio
a vida
Pelo
fio
Dos
dias vou
À
rua colar
Vento
ao corpo
Dar
corpo
À
dúvida
Ficando.
Vozes
desarrumadas
Por
terras e apelidos
De
tipo informativo
Para
onde hei-de eu
Olhar
desviado.
Levantando
livre
Paredes
ao preconceito.
Todo
o organismo biográfico
Labuta
continuamente
Na
mudança de horizontes.
E
isso
Quase
como forma
A
descoberto.
A
barca do desassossego
Vai
a virar
Ao
contrário o coração
Do
impossível. O lugar
Perfeito
tem espinhos
E
ninguém.
Vinho
longo, nublado
Levemente.
O coração ignora
Os
olhos da flor
Nascente.
A lágrima será
Parte
da água
Vaga
ao mar. Erguida
Casa
e ornato sua pele
Um
parentesco lá longe
Assalto
aos mortos
Demorando
a palavra
Na
língua suspeita.
Exibia
a Lua estampada
No
rosto calmo navegando
Com
pavilhão conveniente. Juro
Sobre
Isto.
As
palavras contudo começam
A
falar na necessidade
Doente
de um mal
Maior
à sua idade parte
Verdadeira
querela
Ajustada.
Dispersos
por efeitos
De
posição e linho
Íntimo.
Na
realidade inventamos
Odores
bastantes
Para
solução
Dos
escândalos e problemas
De
consciência.
Acentuar
sempre
O
sal nos rituais
Delicados
não perdendo mão
Joguemos
ao tempo
De
fugir demorando
A
perceber o que falta.
Aos
olhos de uns
A
liberdade
Do
limite livre
Encostado
à parede
De
outro lugar dado
Por
exemplo.
À
noite a escravatura
Do
mínimo gesto
Se
levantando.
Quando
ninguém
Não
regressa devido
Às
palavras dispersas
Convincentes hesitando
Na
intimidade não sabes
E
de repente falam
Em
pátrias e remédios
Em
comum.
Dava
o nome
À
margem da solidão.
Posso
não saber
Onde
e quando
Se
morre mas as vidas
Dos
antigos outros
De
novo irão
Transpor
o hábito
Desse
vento vagabundo.
Eram
diferentes
As
luzes muito
Ao
contrário
Aqui
e ali
De
regresso
Ao
Mundo no presente.
Segundo
o fogo
À
semelhança
O
padrão
Inundado
de arcos
E
prisioneiros fatais
Como
o destino.
Assegurar
que és
Capaz
de varrer
As
pétalas caídas de Deus
Para
debaixo
Do
tapete.
Associar
engenhos
E
folhas caducas originar
O
regresso à imensidão
Do
tédio. Libertar
Um
rubor
Desinteressado.
O
dever
Inquietante
De
falar em coisas
Miúdas
e tambores.
A
inútil palha
Da
voz. Devia servir
Para
deitar
Água
no radiador
Do
movimento circunscrito
À
tua prudência. Bebo
Pela
taça civilizada
Numa
madrugada ou dia nascidos
Das
cinzas.
Passávamos
os olhos
Pelos
frutos
De
rilhar e lentamente
Descíamos
do lado
De
fora os pássaros
Aumentavam
o tamanho
Invisível
da água
Deitada
fora
Pela
janela.
Somos
normalmente
Mais
translúcidos.
E
assim saber
Geometria
habitada
É
mal
Menor.
A vizinhança
Do
princípio.
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