Laminada
cidade interior, altimétrica
Melancolia
de gelo, curvada
Nos
ombros do céu. Sua pele.
Mitológico
desencontro
Do
sujeito. Luz
Vertebrada.
A
perseguição dissolve-se na neve
Das
ruas. A aresta
Solene,
quebrada. Imóvel
Sentinela
do eterno
Plural.
A
curva da agressão, coincidente
Nas
mãos colocadas em trânsito,
Simultâneas
à franja do crânio
E à
boca do peito.
Um plano
grande distingue
O diálogo
diferente sobre
Um nome
mesmo.
Quem
é não o sei. Melhor
Assim,
o animal de tracção se dispõe
Em angular
indecisão.
Água
congelada nos poros
Da pedra.
O corredor
da noite, nas pontas
Dos dedos
tocado. Imperativo
Na materialização
da pele
Queimada
pelos molares.
Esculturas
efémeras, desenhadas
E abandonadas
ao ar
Da sua
sorte. Uma bílis
Negra
de humor
Fácil.
Te desassossegámos.
A gargalhada
É o
teu silêncio manifestado
Por ectoplasma.
Moldado
No desconforto
dos planos
Diferentes.
Sancas.
Lustres. Retábulos. Fustes.
Altos
e baixos
Relevos.
Exausto,
pronuncias o nome
Do meio.
Da garganta
Se incendeia,
aparente,
A sede
que tenho
Do teu
costume.
Braços
cerâmicos me isolam
Da electricidade
do mundo
Disperso.
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