O
dia ainda próximo, de perfil, longe de ser observado pelas costas, onde a palavra
noite tatuada na cor da lua entre ossos saídos, mistério para míopes. Um
pescoço aposta forte, vindo do resto que é todo o corpo, pensa-se como o tronco
mais inexpugnável da floresta. A ideia que não se faz de nada, diluída na
distracção de um corpo edifício, com outro em cada ombro construído agora, tardoz
sombra de materiais rápidos. Mãos noutro contorno, do lado de fora ao corpo,
juntam-se na mentira que se desenha directa, nos olhos cúmplices desta mensagem
transmitida por engano. Uma dança, ridícula de cima para baixo, apaga-se
pergunta na vida de um outro movimento. Distracções, fenómenos de longevidade
até à cegueira, como a continuação da barbatana de um predador calmo, obtusa
negação do caminho à sorte. Uma cabeça mergulha-se pensamento, num mar seco de
flores tristes. Outros troncos, vestidos até meio de um abraço largo, com pouco
motivo para ser gesto. Desfocada direcção de construções muradas, demasiadas
bermas em corpos laterais, as flores mais tristes. Intimidação espontânea, um
lenço que sufoca-se mal dobrado no bolso de um casaco antigo. Um tudo-nada,
estranhamente inexplicável.
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