quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

RECTÂNGULO





Não será difícil. Não, ainda não, se não há mais nada. Um peito que se adianta na hora, procura-se num quadro parado numa paisagem, por onde desaparece ao fundo uma parede bonita. Choque lateral, à frente um prédio azul onde não é olho rasgado em rectângulo. Num meio corpo apanhado a meio, a mão sozinha, nos ossos em transmissão separada. Assim não, não tão pequeno. Desenha-se mais corpo, quer-se continuado sem dia certo à volta, e mais ninguém. Perto é companhia indesejada, um tecido fingido branco num corpo já inteiro, que ensaia o seu tom na direcção da náusea.  A minha voz corrigida nas arestas, postura incorrecta num canto.

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