Minha
filha. Meu
dia, todas as horas de luz, sempre que estás acordada. És a
mais bela negação do meu poema negro. Até o diabo que tenho tatuado no corpo dobra as suas hastes, entalhadas com todas as perversidades aceitáveis, num
desenho que se aproxima rapidamente de uma curva. É um
brinquedo em que se escorrega, a descida rápida ao teu tamanho. Minha
pequenina.
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