Geometrias de água, perfeitas aproximações ao ponto do desastre no princípio do chão.
Círculos tensos na imitação de tantos olhos, invasões não
consentidas em contornos exactamente distorcidos. Uma estrada vazia curta, só
começo, a outra extensão vestida de nevoeiro tamanho céu. Duas árvores inteiras,
outro tronco adeus, lama imagem aos seus pés de raiz. A noite transformada noutro
corpo, preto corrigido azul, renda cortina de lágrimas para ser branco impacto estilhaçado em injustificáveis esferas, na mínima porção espalhada pelo vazio.
Mulher sinal gráfico, pergunta costas à estrada deserta,
para ela intensa na agitação. Suas curvas invisíveis como a estrada curta, seu
corpo aligeirado de qualquer cobertura impermeável. Debaixo do braço assim
vestida, é queda igual a outra água. Olha para si – deferência – pouco se vê
afasta-se o insuficiente, que o horizonte é ali tão curto. Imagina uma outra
paisagem, tão curta e distante quase esquecimento, o exercício da tempestade
interior. Lembra-se de uma armação de resguardo, outra pele que se estima
esticada, multiplicada por uma multidão de outros parecidos com ela. Sobre os seus
olhos secos amontoam-se, quantidades extraordinárias em serras de bom corte,
pescoços que prolongam cumes da individualidade. Tentam todos o impossível, que as mãos
escorregam da corda líquido natural, apertado transparente, num reflexo nó de
água corrente.
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