quinta-feira, 21 de novembro de 2013

UNÁRIO






Absolutamente só família isolada única, no lugar despovoado seu corpo. Ermo aquele que vive jogador, sem companhia de cartas que não tem. Sustenta-se cruel apertando mais o colarinho, num confortável sufoco em que a palavra pára. Palavra que espera ser ar onde não chega, órfã da frase garganta. Ali é pedra ponto orvalho, água fétida sossegada onde se afoga tudo o que não tem nome. Animal ser mulher homem, meio mundo vestido à volta. Sofre de experimentar, espaço tem duas casas noite e dia, onde se agarra pelo lado de fora. Apto para queda, toca pés no fundo. Transparente nu à vista ossos completos fixos, na angústia de um impossível movimento. O primeiro dos números inteiros coisa incerta. Este sujeito representa o nunca, dividido entre um assunto e o todo. Um tipo de animal determinada palavra, que cheira às partes iguais em muitos. O princípio da quantidade objecto único, vontade navio de identidade. O elemento descoordenado da obra, outros simultâneos resultados.

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