terça-feira, 13 de agosto de 2013

PRINT SCREEN



De onde veio isto? – Não haverá outra estação do ano, se não tiver sucesso nesta. – Sentes-te confiante? O prazer que ainda tenho hoje, antes das temperaturas anunciadas para amanhã, ao sentir como me assenta bem estes estampados frescos, de peixes riscados com cores de tempestade. Faz-me combinar relógios parados, magoados na sua corda. Quando tento deixar uma marca no caminho, para que não o esqueça de vez, são já outra vez horas para criar conversas e vestir outras roupas. Não há uma separação clara entre uma resposta capaz, e aquilo em que se confia que seja a língua de origem. Prestes a fechar as portas para o que não é memorável, as pessoas. Têm sempre de falar nos dois aspectos. Deixo-as a falar, bem entregues a si mesmas, enquanto houver saliva. E largo o lastro pesado dos meus pulmões, indo para junto do sítio perfeito que é uma cor roxa, elegante, usada antes numa máscara. Eu fico bem, mas a ela, cor, aborreço-lhe o tom ao tentar ser mais arrojado na inspiração que conta, ao querer desenhar-lhe um painel atento às cores de onde ela própria vem. Onde ela possa viver, e ser corpo para bolor. Demasiado, não. Só uma face do rectângulo proposto, a parte consumida e privada pela máscara. A outra face, não se vê daqui. Queria juntar-lhe outras tintas que fossem, um visual especial. Algo que eu usaria.

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