Deito
o meu corpo em cima de uma pedra qualquer. Coloco os ossos de lado, e respiro. Saem
montanhas pela minha barriga, enquanto expulso o ar que me sobra. Olho a noite
no horizonte; é sempre escura, mas dela irrompem borbulhas de luz das lanternas
que para aí andam. São outros como eu, mas ainda não se deitaram. Não encontram
a sua pedra.
Sem comentários:
Enviar um comentário