A
manhã é um som bonito deitado aos ruídos, e uma atenção diferente às
gargalhadas. Alguém empurra rodas e são estas. Tossem a vida fora e vão aparecendo
à mesa. – Este pão é de hoje! O diálogo no café ao lado, só vozes. – Quem?
Máquinas em trovão são elas. O silêncio pouco de agora estranho. E de vez em
quando um motor atenta por segundos. Por trás alguns. Mas não sabes o que são.
Mais perto de ti solas e uma porta gentil. Agradeces a mais solas e a outro
quase silêncio. Uma montra é varrida com uma ignição. Uma martelada em ponto, uma
ária às borras. Alguém pede indicações e palmadinhas nas costas. Pássaros são
estranhos às voltas, demasiado afinados. Poses correctas são pernas em sincronias
de transporte, a caminho do patamar. São danças paradas na passadeira. – Sente-se
aqui. Há uma estrada principal onde passam mais quando querem. Mudar de
direcção é vir para aqui. – Ela nem dormiu! A mão no rosto e sei pela barba que
já cheguei há algum tempo. Com manha.
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