chacho
JÁ
NÃO LANÇO MODAS
Estou
à frente de uma parede
bem
arrumada e profundamente
bizarra
até quando me fez
um
sumário.
Basta
cantar que ela aparece.
Ouçam,
ouçam…
Houve
um mal-entendido.
Sobre
mim e sobre ela.
Porque
também há aberturas.
-
Porque te escondes?
Há
um musical e estás convidado.
Acontece
a magia.
Uma
moldura e agora está morta.
Sei
porque há muitas fotografias
e
um abraço de anos.
Juntam-se
duas saias à parede.
Um
jogo em Fevereiro acabou
por
ser importante, uma voz engraçada.
O
casaco canta por ele e só
tem
uma plateia de pé.
Uns
gritos estridentes.
-
Sim.
Mais
a tua imitação, a primeira
de
sempre.
Uma
falta de gratidão e é isso
que
deve ser.
Eu
sempre quis voltar
um
pouco atrás.
Aos
pesadelos e ao caminho
da
floresta coberta por plástico
escorre
seiva e corpos
desfigurados
por bolas de sabão.
Passam
vacas e braços no ar.
Um
mergulho por um par, organizados
há
quanto tempo.
Ouço
um piano e é um discurso.
Nem
sequer estava lá.
Deduzo.
Vamos
buscar um sério e sai
sumo
de laranja.
Prendes
o olhar e volta a janela
de
antes, agora está de saída.
Para
as massas afogadas
em
beiras de rio e planos
Da
Vinci.
Cabeças
para baixo penduradas
para
baixo e aplausos.
Uma
condução agressiva por estes
corredores
é convosco.
As
cenas mais emocionantes estão prontas
e
as coisas alteraram-se.
Podes
continuar em cavalos e é motivo
de
discussão.
É
impossível recuperar este cabedal.
Uma
oficina de comboios é o lugar
ideal
e é o que resta.
Uma
textura áspera e nós temos
livros
de amostra.
Nem
acredito…
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