segunda-feira, 3 de junho de 2013

JÁ NÃO LANÇO MODAS

chacho


JÁ NÃO LANÇO MODAS

Estou à frente de uma parede
bem arrumada e profundamente
bizarra até quando me fez
um sumário.
Basta cantar que ela aparece.
Ouçam, ouçam…
Houve um mal-entendido.
Sobre mim e sobre ela.
Porque também há aberturas.
- Porque te escondes?
Há um musical e estás convidado.
Acontece a magia.
Uma moldura e agora está morta.
Sei porque há muitas fotografias
e um abraço de anos.
Juntam-se duas saias à parede.
Um jogo em Fevereiro acabou
por ser importante, uma voz engraçada.
O casaco canta por ele e só
tem uma plateia de pé.
Uns gritos estridentes.
- Sim.
Mais a tua imitação, a primeira
de sempre.
Uma falta de gratidão e é isso
que deve ser.
Eu sempre quis voltar
um pouco atrás.
Aos pesadelos e ao caminho
da floresta coberta por plástico
escorre seiva e corpos
desfigurados por bolas de sabão.
Passam vacas e braços no ar.
Um mergulho por um par, organizados
há quanto tempo.
Ouço um piano e é um discurso.
Nem sequer estava lá.
Deduzo.
Vamos buscar um sério e sai
sumo de laranja.
Prendes o olhar e volta a janela
de antes, agora está de saída.
Para as massas afogadas
em beiras de rio e planos
Da Vinci.
Cabeças para baixo penduradas
para baixo e aplausos.
Uma condução agressiva por estes
corredores é convosco.
As cenas mais emocionantes estão prontas
e as coisas alteraram-se.
Podes continuar em cavalos e é motivo
de discussão.
É impossível recuperar este cabedal.
Uma oficina de comboios é o lugar
ideal e é o que resta.
Uma textura áspera e nós temos
livros de amostra.

Nem acredito…

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