Nunca antes fui sonâmbulo de andar, mas já falei a dormir.
Esta
noite abri a excepção.
Nem
jantei.
Sei
que a recordação me trai, porque não devia existir.
Fui
caminhando, desconfiado.
Vejo
através do corredor.
Um
assar visual, lento de microondas.
O
distúrbio é um transtorno.
Abre
portas, janelas, gavetas.
Envolventes
do nervo em zumbido.
A
cabeça estala em milésimos, e corredores de fundo atravessam-se em metas
desnatadas, assumindo o leite como tendo estado.
Pária.
Condizente.
A
chave continua no bolso, em ignição futura.
O
guardanapo da mesa do lado esvoaça pelas batidas por minuto do aparelho.
Cronologicamente
condicionado.
O
dedo marcado pelo ferro das ganadarias em cartel da nicotina.
Pernas
passam em cinemascópio.
Vejo-as
pelo limite do olho que amarrota o quotidiano.
Migalhas.
Aparentado
de ilusão, desenvolve-se um pensar paralelo.
Verdadeiro
da insónia.
Individuais
da tábua raspada com o preto entrelaçado em texturas de gato.
Anúncios
do desplante razoável da mista.
Atum
e frango.
Diagonal
curiosa no traçar alheio da concordância.
À
tangente, furto-me.
Em
ziguezagues de colmeia.
Apreço
pela boa educação de talher, no meteorológico do sonho.
Hoje,
com vagas.
Que
não ultrapasse um metro que seja esta saudade do opinar.
Agora.
Isqueiros
soldados, não meninos.
Brasas
em festejos do dia da música abraçadas a cântaros.
Embriagados
pelo ácido das baterias que os incitam.
Delito
simples.
Conversas
embrulhadas em papel de jornal.
Suplementos
da sintonia digital.
O
murro, prefiro analógico.
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