Táxis
no arco e olhos rasgados
falam
de mãos e vemos
um
bar ocupado com cabeça
giratória.
Com
abertura maior que os ombros.
Para
a luz e alguém
canta
lá atrás.
Entram
diamantes velhos
de
conversa a caminho do telefone
que
toca cortinas para já
um
jardim para ficar.
Risos
de passagem em automóveis
elegantes
com reflexos de água.
Uma
dança e tão poucos.
Ali
vestem casacos atrás da janela e sobra
um
braço.
O
vento passa por baixo e é uma refeição
de
curvas plantadas acima.
Da
conversa são dois.
No
banco de trás passam orifícios de parede
de
ruas estreitas.
Das
mãos caem folhas e um relógio certo.
Dados
a provar.
Ao
seu lado andaimes e pisam
o
chão frio com a boca.
Apanham-se
tomates mergulhados entre risos
de
crianças.
Conta-se
a última estória vestida
de
branco.
Tocam
à porta e são escadas ocupadas
no
prazer que é meu.
Ocupam
um sofá e olham
pelo
corredor mais casacos e mãos preocupadas.
O
leito é de lixa, lá se encontra um nariz
entubado
pelo sorriso de promessa
apontada
no dia
trinta
ao telefone.
Riscam
por fim a cirurgia e começa a chover
agora
para fora.
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