quinta-feira, 2 de maio de 2013

LUGAR À JANELA




Ouvi um estrondo.
Um choque em fachada.
As janelas, conto-as todas.
E dispenso as dos andares rasteiros.
Primeiro a análise.
Se da contagem depende um dia melhor, é somar.
Não sou de colocar entraves.
Mais aritmética.
Estado complexo no atingir, mas farto de discurso.
Recordo.
A vertigem não se corrompe com mera ruína de afinidades.
Corta.
Abre fenda no recorte.
No bater de palmas das folhas A4 a enterrarem-se suavemente na membrana interdigital.
Ligação.
Veios indicadores e tapa-poros.
Lixar bem antes de aplicar o verniz, que irá estalar com certeza.
Mas não será por responsabilidades camarárias.
A indecisão escolhe companhia, pior.
De braço dado com aceno gráfico.
Gestual.
O carreiro da trabalhadora apresenta-se já como via definitiva.
Usada, fresca do dia.
Agora percebo a sua pressa, no colocar ênfase na chegada.
Ao buraco.
Espanto-me.
Não é o caminho certificado? Porquê tanta pressa?
Degustação em primeiro, de palmilhas.
As sequências são confusas e as atribuições dos nomes, também.
Bilhete obliterado.
A responsabilidade no contrato de trespasse.
Mas é garantia, em módulos de acoplar.

Abre-se de repente, durante a contagem.
Por esta é que não se esperava.
Só janelas, não.
São redutoras da fantasia do número, admito.
Nada como um portão de garagem, automático como o impulso, para dar o novo ao baralho.
Mangas-de-alpaca mal habituados ao adicionar simplório.
Não é da tua conta.
No fundo, é respirar.
O cubo de um só, demasiado.
Aproxima-se a cobertura, em plano inclinado meritório.
Escorrega pela lente, em dioptrias de arame.
Aumenta o cálculo e a responsabilidade.
O individuo, proactivo.
Que é desse a cultura de pousio, a manivela em jackpot.
Ritmo em pulsos deslocados pelo frenesim do jazz atómico.
Central.
Um, dois, três.
Janelas.

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