Deitada
num cubo em laranja, pernas e braços
ao
longo do relógio todo num esgar traçado
a
giz com covas bem dentro do boneco.
Duas
sandálias vazias apontam
o
caminho.
Imaginas
carne por cima a ser
alguém
e joelhos chatos, atrasados
primeiro
em esquerda e a seguir uma língua.
Olho
para o retrato em moldura e são cantos
que
o seguram; não o deixam sair.
A
concha, essa, tem todo o mar
a
escutar conversas de ouvidos invertidos, desencostados.
Gostaria
de ter um vaso, só um;
com
paredes à justa de ser essa moldura.
A
terra bruta e arável -tenho-a
comigo
no bolso de trás, e é fértil.
Vejo
além imagens em capas de antes de mim
e
falam pouco.
Encho
sempre os cestos com algo até meio
e
madeira que é tudo para arder com almofadas
por
cima.
Quatro
pés afastados não chegam para o coxo
de
tamanho.
Exemplo
não dá mas peço à vez que seja
ao
menos um.
Se
for uma, que seja avenida.
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