A
boca à linha na pedra
fria
de azar à solta em
algodões
amargos de assoar nos
passeios
da fama inteligente com
mãos
de veias contemporâneas, digitalizadas
em
poros de deserto, famintos
de
coisas verdes o martelo é pouco e fim
ao
cabo em lascas de lazer rompem
a
pele de sabedoria e orelhas amestradas.
O
som em coluna debandada de operação
plástica
em bigodes sensuais aparados
em
anil e deitados às bocas
em
água no bairro da Chueca, Madrid adentro e
deitado
fora em tranças.
Vertigem
de cristal a tropeçar no palco
escuro
de artista apagado e fora do
sítio
de discos e bolsos.
Ressono
barbitúricos em dose de
pilulas
no aço assumido sem dia.
Provoco
o esgoto e sai amarelo informado das
bonecas
de hambúrguer com sotaque
tribal,
arrancam-me os olhos bonitos
e
atiram-me mamas de silicone avarento.
Suor
de lima extensa à unha.
Ato
a cervical e admiro-te em ramo
de
flores ordinárias.
Cheiro
a gás de cidade.
Bichas
de feltro rasgam-me
a
meio e não me importo.
Volto
à pedra em excesso
de
túmulo e calço 42 verbos congénitos e
estão
apertados, com companhia.
Mudo
a hora do siso a tempo
do
inverno no registo da esquina
gritada:
MÁS ALLÁ
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