Ia almoçar à casa.
Era
possível – e estava ali – ao virar de sofá.
Pés
de rasto no desconforto.
Tiras
em dois, micoses da pedra partida.
Abat-jours
de coração estriado, no lazer de escorpião.
O
geométrico do plástico em banheiras de molde rude, salpicadas do entusiamo da
seiva em morte.
Imberbe,
de frente.
O
reflexo do observado distingue-se do infravermelho, obstinado com a luz de
presença.
Claro
que fico.
Oito
olhos em língua.
Linguagem
de maça recortada, quando muito três milímetros de repouso.
Botões
de rilhar em pino.
Ligado
à ficha de antanho, descarnada.
Madeira
de porte em ferro.
É difícil
treinar o tapete a ser místico do passo.
Maior
que o fio.
O
ruído sempre ao fundo, na jarra.
Tecelões da miopia em contraponto.
Atrás
da rede comum do gato e do telefone.
Capas de livros em triturado vivo de cinzento, abertas em relatos eróticos.
Lareiras
bebés atiçadas em cachimbo.
Pedra de bebedouro – segmentada – em inscrições de circunferência.
Cravos
na pele de Abril no atarraxar de campismo.
Títulos
da lombada apagada em lanternas.
Sempre
o ruído.
Objecto
da tortura relaxante do couro.
Como
se vê.
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