Entro
em pânico.
Este
é de grau 6, terremoto vulgar dos imprevistos.
Talvez
com mais capacidade, porque estou no aeroporto prestes a embarcar em arco.
A
mala deu trabalho de horas a mais à noite anterior.
Que
o desalinho em improviso, ultrapassado por direitas travessas, reclama o seu instável
em suor.
Dão
trabalho, as depressões.
Temos
de nos preocupar com os apêndices de rabo à mostra.
Além
das coisas e ordens da sequência normal, numerada dos dias.
Matéria
do óbvio de cartilha para um sadio.
Para
o deprimido, não.
O
despacho de agenda é assumido com urgência, depois é gozo em dificuldades.
No
sobrolho em franja.
Carregado
da leveza, em desordem interior.
Não
te preocupes em demasia, pois tens na figura do alquímico um amigo.
Em
ombros.
Prefiro
os que cresceram mais em grau de parentesco, altos de quarenta ladrões.
Aconchegantes
da membrana.
O
corpo em prédio, de co-proprietários bem geridos.
Depressa
faz boa vizinhança, o puro do malte em ricochete.
Passaporte
de piso escorregadio.
Válido
para tragos com vistos de residência, permanentes no entretanto.
O
que resta é terra em pele queimada, deserto dos órgãos.
A
passagem à primeira na portagem estreita em goela.
Pois,
a mala.
Abriu
em descalabros de duas folhas, e eu entrei neste moinho de mós, de palavras arrepiadas.
Coube
nela tudo.
Neurose
do riscado na linha da morte, antecipada à nascença em contramão.
O
óbvio do já e do não me importo que o amanhã cante.
Dá-me
música e batutas de boa madeira.
Vou
para longe, para ambientes de mercúrio.
Condição
padrão.
Roupa
a mais para pouco osso.
O
talhante da malha medieval, armado em cepo, há muito que passou dos anúncios de
intervalo.
Em
comércios de rua, alcatroadas de megafones.
Fregueses
de tímidos tímpanos, resgatados ao fausto dos domingos.
Cuecas
à dúzia, boas de rasgar em sofás do tesão.
Elástico
sentir em discurso.
Os
livros, pesados da fonte mal escolhida por editores de Super-8 descontentes da
mobilidade da lista, deixo-os no fundo.
Para
nunca poder alcançá-los.
A
letra ainda vá, que separada do gangue da palavra vale só e pouco.
Os
ajuntamentos de razões e ideias é que me amedrontam.
Ponto
final parágrafo.
Antes
o medronho da manhã, apanhado em parentesco da revelia.
E
deixado à sorte da fermentação, em bexiga do bolso.
Nos
bares é mais asseado, com falta de primavera.
O
brilho em diamante dos copos, amontoados no equilíbrio veloz da capacidade rítmica
do pedido.
Mais
depressa, duplo.
Depois
da pesagem, assumo o restante da bagagem.
É
toda minha, ainda que a tenha de pagar em dólares.
Em
câmbios do excesso.
Uma
fita em verde atadura ajuda à recomposição.
Não te
enerves, e só ao mesmo de ti.
É
tudo escada rolante.
Depois
sentas-te de frente à fractura em vidro, da meia da hospedeira contratada em
temporários de saquetas.
Aguardas
com o molar em pastilha, o sinal da partida no elevado de altifalante.
Comandado
pelas listas cozidas em pespontos, em ombreares da pureza.
Senhores
passageiros é que não.
Vou
sozinho.
O
motor torna-se indispensável, em voltas de contagem incerta.
Às
minhas costas, um assento.
E um
cinto curto que não chega ao pescoço, um erro de projectista com excesso de
zelo humanista.
Impressões
a preto e branco do canhoto poupado.
Só
ida, que a febre da disponibilidade em sábados de amigo passados já baixou.
Falta
pouco para a classe do voo.
Em
segunda.
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