O
branco da porta em lâminas fere o óculo de alcance.
Perto
na distância, ao alcance de uma impressão digital.
O
contínuo do rasgo no artificial do pavimento, em quadrículas desequilibradas de
tanto caminhar.
Um
casal moderno de cadeiras, também alvas e alvo a abater.
Com
pernas de líder, no alumínio de passagem.
Melodias
de dispersão social.
Flores
em vasos postiços e pontes quebradas.
Em
bocas da miséria, ávidas de edulcorantes artificiais.
Centros de mesa com queda para a gravidade, estupefactos com o alarve da comédia em
ceia.
Grupos
excursionistas, antagonicamente compatíveis.
Degraus
em rolantes descidas, conformados com o espezinhar em família.
Caixotes
do lixo metálicos parturam indiferenciados com unhas cravadas nos pilares da
verticalidade humana do engenho.
Listras
de zebra pálida, em amarelos da continuação a escarnecer do branco em letra.
Setas
fugidias, de indicação invisual dos caminhos de borracha apertada.
Matrículas
confusas com o lugar atribuído, em pressas de bilhete esgotado em rolo.
De
impressões.
Calhas
altivas no isométrico da compostura iluminada.
Às
candeias.
Percursos
afagados no vermelho de incêndio.
Ecopontos
selectivos dos aparelhos últimos.
Do
fim.
Noventa
euros dos que custam, por um colar postiço à gengiva.
E
dois poemas molares.
Capital
em ismos da sorte.
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