Num corpo
deitado na ferrugem
De um
dilúvio atípico
Há
sempre água que entra
E sacia
a sede.
Há
uma boca afogada aberta
Num sonho
de peixes
Não
mais que um queixume.
Artrose
sentida de inverno
Sendo
gelo numa outra forma
De ser
água a mais.
A
voz estende-se acima
Do
pescoço imerso num corpo
Que se
alimenta à tona
De um
estômago vazio.
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